segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A (In)Justiça do futebol português


Dois meses e menos dois pontos depois (fora os do jogo contra o Marítimo), a Comissão de Análise da Comissão Disciplinar da Liga vem dar razão aos protestos do Sporting e não só castiga o árbitro auxiliar José Cardinal com uma das piores notas de sempre, considerada “muito insatisfatória”, como instaurou processos aos dois árbitros (João Ferreira e Paulo Baptista) que se decidiram baldar ao jogo de Aveiro e alinhar no ataque cerrado da APAF contra o Sporting Clube de Portugal. A primeira questão que me vem à cabeça é: porquê só agora, dois meses depois? A outra seria saber quem compensa o clube pelos erros que o prejudicaram gravemente a ajudaram a cavar o fosso pontual para os rivais, mas aí a resposta é fácil. É só puxar pela memória…

Basta que nos recordemos do sucedido há algumas épocas atrás, com a famosa mão do Ronny, que no estádio só o próprio João Ferreira e os seus “auxiliares” é que não viram. Aí a desculpa era a de que faltava quase todo o campeonato para se jogar. Pois bem, todos nós sabemos como é que terminou: com a melhor equipa a perder a competição por apenas um ponto, que seria facilmente conquistado não fosse a cegueira do árbitro setubalense (muito querido do presidente do Benfica, como demonstram as famigeradas escutas do processo Apito Dourado), que não só não viu um golo irregularíssimo como também não viu dois penaltis na área pacense. Ou então se não fosse um tal Paulo Baptista descobrir uma agressão de Liedson em Leiria (que só ele viu), entre outros erros, que nos impuseram um empate injusto, o último antes de uma longa série de vitórias que quase nos levou ao título. Estávamos então em 2006/07.

Ferreira e Baptista... olha que dois!

Os anos passam e os “artistas” são os mesmos. Os prejudicados também, infelizmente.

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